Quando da minha adolescência, irritava-me ao me ver obrigado a ter que dar satisfação de tudo para todos. Ter que explicar porque fiz ou não fiz algo. Dizia comigo mesmo que não deveria provar nada para ninguém. Não me via com esta obrigação.
Hoje, percebo uma pequena mudança. Continuo pensando que não tenho que provar nada para ninguém, todavia, as explicações precisam ser dadas,.. Desta vez, sem a pretensão de convencer a quem quer que seja.
A maioria das pessoas tendem a fazer valor de todo mundo e muitos desses valores estão aquém do valor real de determinado indivíduo. Por isto, e só por isto, as coisas precisam ser esclarecidas. Não se admite que elaborem-se ideias acerca de algo sem que se conheça, pelo menos, dois pontos de vistas. Porém, cabe ao ouvinte ou pesquisador, dentro de seu universo mental, tirar suas próprias conclusões.
Verdadeiramente, é preciso que se exponha com clareza e sinceridade, tudo o quanto for possível explicar. Entretanto, a pior parte (e igualmente inaceitável) é querer fazer as pessoas acreditarem no que se é relatado!
Decerto, tudo o que disse até aqui só tem validade se o indivíduo for sincero consigo mesmo. Assim, haverá convicção suficiente para qualquer afirmação e sem nenhum peso de consciência.
Agora, precisamos ter cuidado para não nos sabotarmos. Muita atenção ao que vai dentro de nós mesmo. A mentira parece exalar um odor que todos sentem. Muitos tentam enganar aos outros, se enganando. Tenham paciência...!!
É preciso que saibamos quem somos, o que queremos e o que sentimos. Sejamos, nós, juízes de nós mesmo, para que não nos incomodemos com o ajuizamento dos outros.
Avaliemo-nos, constantemente!
Jáber Campos - Aprendiz de gente.'.
Relatos das vivências (algumas delas) de um mortal, em companhia de outros imortais.
terça-feira, 21 de abril de 2015
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