quarta-feira, 31 de maio de 2017

O que é preciso saber?

Inicialmente é importante lembrar de um princípio da matemática: os números são infinitos na sua forma positiva ou negativa. São os números reais.
Isto posto, entremos no mérito deste texto.
Há muitos que os homens tentam compreender o início dos tempos: quando se deu; como se processou; quem foi o autor da criação... Pensamentos filosóficos que buscam dar sentido à existência dos mundos. Apesar das diversas obras literárias sobre o tema, nas mais variadas linhas filosóficas e religiosas, assim como outras de caráter científico, nenhuma conseguiu esgotar o assunto e emitir parecer conclusivo, satisfatório, sem as alegorias que as tornam, de certa forma, infantis e surreais, desbotando seus argumentos.
Graças ao fato de ser dotado de inteligência, o homem terreno, ou o ser humano, é, convenientemente, especulativo. Então, as correntes filosóficas e religiosas não são suficientes para as questões elaboradas por nossos irmãos, habitantes do planeta Terra, ao longo dos milhões de anos, assim como para as perguntas que hão de vir.
No campo da ciência, o homem, tomado ainda por seu poder questionador e especulativo, decorridos alguns anos da publicação de qualquer artigo científico, põe o mesmo em xeque, questionando sua conclusão e levantando novas conjecturas acerca do tema. Assim, a ciência, no tocante aos esclarecimentos sobre a criação do universo, ainda engatinha, pois muito há para ser revelado.
Estas revelações, para não passarem por objeto sem sentido, precisam se aproximar da capacidade cognitiva e intelectual do público a que se destina. Todavia, como já citado em várias obras, o homem não possui material perceptivo que o capacite a compreender tudo o quanto seria necessário que lhe fosse dito, porque faltariam palavras que pudessem expressar, compreensivelmente, como se dá o processo de criação dos mundos, seres e tudo o quanto sua imaginação possa acalentar.
A ciência diz que o universo é infinito, porque todos os instrumentos que ela desenvolveu para estudá-lo são limitados, alcançando até um determinado ponto. Para não incorrer em erros já cometidos, cautelosamente, as ciências que se dignam a estudar o início das coisas, assumem que o universo não tem fim. Mas, alguns podem dizer que se o espaço sideral tiver início e fim, embora não enxergado ainda, o cuidado da afirmação de que ele é infinito não teria servido de nada. Porém, como nossa história narra vários momentos em que afirmações foram feitas e tidas como verdades absolutas, tiveram suas letras, posteriormente, corrigidas num sentido mais específico, seguramente, creem ser mais confiável a tese de um mundo infinito.
Assim, embora a busca pelo conhecimento seja salutar, o homem não possui instrumentos que o façam alcançar esta compreensão. Ainda mais, porque para cada nova resposta, novas perguntas virão. Então, deparamo-nos com mais uma pista de que o processo criativo é infinito.
Imaginemos um grande compasso. Há nele possibilidades para se produzir inúmeros círculos, com diâmetros tão próximos, que tudo não parecerá mais do que um único círculo feito com uma grafite de espessura, absurdamente, grossa.
Por mais que busquemos nesta orbe, não encontraremos respostas conclusivas. Portanto, procuremos gastar nossa energia com aquilo que, de fato, nos fará evoluir. Tenhamos paciência, pois, como escreveu o Apóstolo Paulo, em sua Primeira Epístola aos Coríntios: "Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, um espelho; mas, então, veremos face a face."; ou, ainda, como está escrito em João: "...respondeu Jesus e disse-lhes: o que eu faço não sabes tu agora, mas sabereis depois."
Disse-lhes que devemos gastar nossas energias com o que é importante e efetivo. Então, conheceis as Leis Divinas e as segui. Eis que a tarefa reside em se concretizar a reforma moral em cada um dos templos existentes dentro de cada ser humano; prosperar no bem, fazendo a mais forte e vibrante energia à circular neste globo.
Esta, sim, é a resposta que precisais.

Jáber Campos - Aprendiz de gente.'.

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